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Pai Moderno



O pai moderno é meio herói, meio atrapalhado (e tudo bem com isso)
Lembra daquele pai dos anos 90, que ficava no sofá vendo futebol e só aparecia na hora de dar bronca? Então… esse modelo já tá quase fora de linha. O pai moderno chegou, e ele troca fraldas, carrega o bebê no sling, sabe o nome de pelo menos três tipos de pomada pra assadura e já pesquisou no Google se cocô verde é normal (spoiler: às vezes, sim).
Ser pai hoje é um pacote completo — não tem mais esse negócio de “ajudar”. Agora a gente cuida junto, chora junto, perde a paciência junto e se der sorte, dorme junto também (na maioria das vezes no sofá, porque o bebê ocupou a cama).
Algumas características desse novo modelo de pai:
- Tem ombro de canguru
Já viu pai moderno sem uma mochila ou sling? Eu também não. Ele virou meio marsupial e, se bobear, sabe ajustar mais rápido que a mãe. - Especialista em desenho animado
Pode perguntar: ele sabe cantar a abertura da Patrulha Canina, já assistiu Frozen mais vezes do que gostaria de admitir e consegue distinguir a Peppa da Chloe sem errar. - Cheira a leite azedo, mas com dignidade
O pai moderno aprendeu que mancha de leite, vômito ou papinha na camisa branca fazem parte do uniforme. - Está (quase) sempre cansado
A verdade é que ele tá dormindo menos do que nunca, mas ao mesmo tempo, nunca esteve tão presente. - Pesquisador de plantão
Sabe aquela coceirinha no pé do bebê? Ele já viu três vídeos, dois fóruns e uma thread no Twitter. E agora acha que é dermatite ou espírito zombeteiro — depende da fonte. - Tem crise existencial às vezes
Porque ser pai é maravilhoso… e assustador. É aquela sensação constante de estar fazendo tudo certo e tudo errado ao mesmo tempo. E ninguém preparou a gente pra isso — a gente vai aprendendo no campo de batalha.
Mas sabe o que é mais legal?
É que o pai moderno tá tentando. Tá aprendendo. Tá presente. Tá errando e tentando de novo. E isso, pra mim, já vale mais do que qualquer manual de paternidade.
Porque no final das contas, o que o filho precisa não é de um pai perfeito — é de um pai de verdade. Que esteja ali. Que abrace. Que peça desculpa quando erra. Que aceite que às vezes não vai saber o que fazer… mas mesmo assim, vai continuar tentando.
E entre uma fralda e outra, um choro e um riso, a gente vai se descobrindo também. Porque ser pai não é só cuidar de uma criança — é virar outra pessoa.
Uma versão mais brega, mais amorosa, mais cansada… e, sem dúvida, muito mais viva.